sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

ainda por um São Paulo x Rio - X


[O futebol , os literatos e duas cidades - final]

De qualquer modo, em sua avassaladora assimilação generalizada, o futebol, posteriormente, encontrou expressiva receptividade em escritos de Sergio Milliet, de Sergio Buarque de Holanda, Paulo Emilio Salles Gomes, Anatol Rosenfeld – que auto-exilado no Brasil , em fins da década de 1930,escreveu “O futebol no Brasil”, publicado originalmente em alemão no Anuário do Instituto Hans Staden ,em 1956, explicando ao público germânico que em terras brasileiras, (...) “dar pontapés numa bola era um ato de emancipação”.(...); acolhida em muitos contos de João Antonio, Ignácio de Loyolla Brandão; sólidas interpretações sociológicas em Décio de Almeida Prado, Nicolau Sevcenko, Waldenir Caldas, José Sérgio Leite Lopes, Francisco Costa, Luiz Henrique de Toledo , Fátima Martin Rodrigues Ferreira Antunes — dispuseram-se a buscar uma compreensão do futebol e construíram uma percepção do esporte como uma ágil e poderosa forma de expressão do caráter nacional.
Prossegue o futebol -- e prosseguirá será ad eternum-- sempre provocando prazer e dor, polêmicas e alegrias ,brigas, tumultos, conflitos, prazer,tristeza, paixões e ódios — nos campos, nos estádios, nos gramados, nas arquibancadas,nos terrenos baldios, nas várzeas, nos corações e mentes de todo o País.

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