terça-feira, 17 de junho de 2014

O FUTEBOL NO BRASIL

Copa do Mundo de Futebol 2014 – e no Brasil : excelente oportunidade para reportar – a alguns aqui, conhecer; a outros, rememorar – a ‘lances’ [para usar linguagem do meio...] do histórico do futebol entre nós.
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UM BREVE HISTÓRICO DO FUTEBOL NO BRASIL

De modo geral, no início do século XX começou a fervilhar, nas principais cidades do Brasil, entre seus jovens -- explicitamente por influência dos ingleses que aqui viviam -- as práticas esportivas mais variadas: o rowing (remo), o tênis, a luta greco-romana, o turfe, a pelota, o box, o ciclismo, a esgrima, o golfe, a patinação, o hipismo, além do tiro ao alvo, automobilismo, e notadamente do cricket: modalidades que rapidamente espraiaram-se por setores da sociedade local. pois foi justamente um clube dessa modalidade que em 1901 deu origem ao primeiríssimo clube de futebol do Rio de Janeiro
[ainda que desde os tempos de Colônia persistisse no Brasil uma espécie de postura/ideologia ‘anti-esportiva’ por força da cultura escravocrata, que sedimentara entre brasileiros e portugueses o valor do ócio e a convicção de que o esforço físico “não era digno” (o que viria a ser revertido na década de 1910 pelo culto ao esporte e à educação física preconizado por alguns intelectuais)— e por causa ainda do medo da febre amarela que mantinha as pessoas afastadas de aglomerações (a epidemia de febre amarela assolou o País até 1906, quando foi debelada pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz). não se praticava esportes também porque não havia, entre os brasileiros e portugueses, o hábito de freqüentar clubes -- somente por volta de 1860 começaram a surgir os primeiros embriões de agremiações esportivo-sociais].
Informações de plena credibilidade histórica induzem a se admitir que as origens da prática do futebol no Brasil remontam a épocas, formas e locais outros que os ‘fields’ e os clubes elitistas do início do século XX : estariam também nas ruas e em colégios. Ainda no século anterior a esse, escravos e jovens pobres já procuravam imitar os marinheiros ingleses que corriam com uma bola no porto do Rio de Janeiro e , segundo fontes insuspeitas, seminaristas eram incentivados pelos jesuítas a praticar futebol como parte da educação física
O futebol logo fascinou um significativo contingente de jovens, primeiro atraídos pela praticidade — jogar futebol era tão possível quanto assisti-lo, ao contrário do remo, do turfe, do pólo — depois maravilhados com a dinamicidade e plasticidade que aliava ritmo e vibração, movimento e velocidade de maneira bastante peculiar — e ,tanto quanto os demais esportes trazidos por migrantes de boa estirpe do Velho Mundo , enquadrou-se naqueles anseios elitistas de transformar as cidades brasileiras segundo modelos das metrópoles européias. Nesse sentido, jogar futebol simbolizava estar sintonizado com um novo modelo de sociedade e inserção num padrão ‘civilizado’. Até porque as autoridades e dirigentes do País impuseram-se a tarefa de “organizar a sociedade” — a começar pela capital da República, modificando o traçado urbano, e atuando também no âmbito da saúde, do trabalho, da educação e do lazer. Uma atuação ‘pedagógica’ que contou com um forte aliado : o esporte.
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Mas, de imediato saibam todos que o ‘berço’ do futebol no Brasil foi a cidade de São Paulo- não o Rio de Janeiro.Na esteira e na órbita do pioneirismo que sempre caracterizou a cidade, São Paulo foi ‘o berço do futebol no Brasil”, a primeira cidade a organizá-lo e disseminá-lo em campos oficiais, pelas ruas e pelos terrenos baldios.Principalmente por causa dos imigrantes europeus,sobretudo ingleses,que — também no Rio de Janeiro — contribuíram para a disseminação dos esportes em geral e para fundação de clubes esportivos, a princípio de cricket (e depois, de futebol).
Foi um paulistano de berço que introduziu o futebol no Brasil: Charles Miller, descendente de ingleses e escoceses, nascido no Brás, aos 9 anos seguiu para a Inglaterra com a finalidade de estudar, e lá aprendeu a jogar (e bem ) futebol. No ano de 1894, retornando de seus estudos na Inglaterra, trouxe na bagagem uma bola de futebol e começou então a catequizar seus companheiros de trabalho e de críquete - altos funcionários da Companhia de Gás, do Banco de Londres e Ferrovia São Paulo Railway, fundando em 1898 o primeiro clube de futebol do Brasil, o São Paulo Athletic, clube que congregava os britânicos residentes em São Paulo.
Na verdade, nenhuma cidade brasileira como São Paulo apresenta tamanha precocidade na introdução do futebol: já no final do século XIX era praticado em clubes, empresas (de capital inglês) e escolas; em 1896, por exemplo, o velódromo da família Prado, na Consolação, foi reformado para abrigar partidas de futebol ; em 1898, foi criado o primeiro clube de futebol essencialmente formado por brasileiros , Mackenzie College ; em 1898 (14 de abril) deu-se a primeira partida de futebol realizada no Brasil, dentro das regras oficialmente estabelecidas na Inglaterra em 1863, na Várzea do Carmo, entre as equipes inglesas São Paulo Railway (que venceu por 4 x 2) e The São Paulo Gaz ; em 1902 a recém-criada Liga Paulista de Foot-ball, fundada por Antônio Casemiro da Costa , organiza o primeiro campeonato de futebol do país — significando o nascimento efetivo do futebol no Brasil, de resto, primeiro torneio regional e pioneiro torneio nacional de futebol. Marco histórico tanto para os futebol paulistano e paulista como para o próprio futebol brasileiro-- de significância exemplar para sua concreta e definitiva sedimentação do originário ‘esporte bretão’ como invencível ‘paixão nacional’. 
[no dia 3 de maio de 1902 adentravam ao ‘field’, no parque da Antarctica Paulista, os ‘teams’ da Associação Atlética Mackenzie College,da colônia anglo-saxônica, e do Sport Club Germânia (criado em 1899 : é o atual Esporte Clube Pinheiros) – cada um contando em suas fileiras com duas das mais significativas figuras inerentes ao novo esporte, justamente fundadores, ao lado do brasileiro Antônio Casemiro da Costa, aliás, árbitro da partida histórica, da Liga Paulista de Foot-ball: pelo Mackenzie, Charles Miller ; no Germania, o alemão Hans Nobiling já praticante experiente do novo esporte em sua terra natal . 
O jogo, de placar final A.A.Mackenzie 2 x S. C. Germânia 1,o primeiro ‘goal’,feito pelo mackenzista Mario Eppingaus, logo no primeiro ‘half-time’ (depois, Kirschner, ‘centerforward’ do Germânia conseguiria,num ‘scape dahi’,empatar, para então Alício de Carvalho, no segundo ‘half-time’ dar números definitivos ao ‘match’) ,a extraordinária afluência de um público elegante e sofisticado mas nada desprovido de entusiasmo(à época, a elite paulistana dedicava-se ao ciclismo ,praticado no velódromo da rua da Consolação, ao turfe,no Prado da Mooca, à pelota basca,no Frontão da Boa Vista, e à esgrima,somente praticada em clubes)., passaram a fazer parte dos anais da história do futebol paulistano,paulista e brasileiro.
o jornal A Província de São Paulo – primeira denominação de O Estado de S. Paulo -- na seção Sport, publicou, no dia 4 de maio de 1902:
“Foot-ball. Match. Campeonato de 1902. Às três horas da tarde de ontem, no Parque da Antarctica Paulista, realizou-se, com grande número de famílias, o primeiro match organizado pela Liga Paulista de Foot-Ball entre S.C.Germânia e A.A.do Mackenzie College. No primeiro half-time, o sr. Mario Eppingaus fez um goal para o Mackenzie. Verdade é que o team do Mackenzie tem muito mais velocidade que o seu concorrente e, devido a isto, de começo a fim, a bola manteve-se mais favorável ao Mackenzie. Poucos minutos antes do half-time, o sr. Kirschner, centerforward do Germânia conseguiu fazer um scape dahi marcar o primeiro goal do S.C.Germânia. Infelizmente, o Club Germânia perdeu, no imos anos,porém, este jogador foi substituído por outro.
Mackenzie 2 x 1 Germânia
Local: Parque da Antarctica Paulista
Árbitro: Antonio Casimiro da Costa
Mackenzie: Rehder, Belfort Duarte e Warner; Sampaio, Alício de Carvalho e Lourenço; Yelrd, Eppingaus, Pedro Bicudo, Armando Paixão e Lopes
Germânia: Brasche, Riether e Nobiling; Kawwal, Baumann e Muss; Linz, Russo, Kirschner, Nicolau Gordo e Hinghehardt.
Marcadores: Eppingaus (M), Kirschner (G) e Alício de Carvalho (M)."].

Em 1899 são fundados primeiro o S.C. Internacional, e quinze dias depois o S.C. Germânia. Em 1900, pode-se dizer, nasceu a verdadeira organização do futebol paulistano quando chegou, de volta de seus estudos na Suíça, o jovem Antonio Casimiro da Costa, que começou a lutar para a constituição de uma Liga dos clubes já existentes, e pela organização de um campeonato . Neste mesmo ano deu-se a fundação do Clube Atlético Paulistano; e em 1904 apareceu a Associação Atlética das Palmeiras — que até 1915 foi constituída por doutorandos, engenheiros e futuros advogados. Isso porque o futebol era o coqueluche da mocidade estudiosa de São Paulo, no início do século: quase que se limitava aos estudantes naquele tempo, quase todos filhos de famílias abastadas ; a verdadeira diversão domingueira da alta sociedade paulistana, não se compreendia então um acadêmico de direito sem ser integrante de um dos clubes já existentes. A classe dominava abertamente no Paulistano, Palmeiras, Mackenzie e Internacional: muitos rapazes, grandes craques do início do século, foram e são homens públicos, cientistas, diplomatas, jurisconsultos e engenheiros famosos: tornaram-se os ídolos máximos dessa geração Rubens Sales e Arthur Friedenreich, este considerado o primeiro craque do futebol brasileiro ( e autor do primeiro gol da seleção nacional, em 1914).
Em 1920 o futebol já dominava a cidade inteira e Palestra Itália, Paulistano e Corinthians (vide referência a sua origem adiante) formavam o “trio de ferro” dividindo entre si a preferência quase geral. Memorável entre todos os fatos esportivos, foi a excursão do Paulistano à Europa em 1925.

Estudiosos sugerem duas hipóteses para tentar explicar a razão pela qual São Paulo — que já contava desde o início com um espaço específico, o velódromo da Consolação — antecede o Rio de Janeiro na adoção do futebol: primeiro, o Rio já possuía um esporte de relativa popularidade, o remo, que o futebol somente conseguiu destronar por volta de 1910; segundo, por causa da índole de modernidade paulistana embrião da metrópole frenética que naquele momento melhores condições possuía para assimilar inovações, e dentre elas o futebol. E São Paulo foi a primeira cidade a atrair grandes multidões aos campos : de um lado, o futebol, como prática popular de entretenimento, insere - se na própria formação da classe operária paulistana, como elemento de sua cultura; de outro, certamente o grande número de imigrantes e operários contribuiu para a rápida popularização do futebol na cidade.

Contudo, um dos proeminentes vetores da popularização do jogo de futebol em São Paulo foi resultado direto da intervenção dos patrões, das autoridades, do Poder Público: a emergência e fortalecimento do movimento operário por volta de 1917 ‘revelou’ ao governo e aos empresários que a cidade precisava de “um esporte de massas”(sic) como antídoto contra as greves -- os operários seriam então ‘mandados a jogar futebol’, para o que os patrões “deveriam construir grounds”. O futebol seria assim um eficiente instrumento ‘disciplinador’ utilizado e patrocinado pelos industriais “para ordenar os trabalhadores e dinamizar a produção”, “um ensinamento de disciplina e de harmonia” — o esporte sendo muito mais uma imposição ou uma ‘dádiva’, muito menos prazer e desejo e iniciativa de quem o praticava. Ao mesmo tempo, em São Paulo os campos de futebol se constituíram em importante elemento na caracterização das vilas operárias , que eram “espaços de ordenação”: o futebol ajudava a manter o operário em ‘ordem e disciplina, livre do caos e da desordem’ e proporcionava aos trabalhadores ‘o relaxamento necessário para depois produzirem mais e melhor...’.
O Poder Público isentava os campos de impostos, os industriais construíam grounds , e a polícia deixava de reprimir os “rachas” em terrenos baldios, já era bastante difundida e rotineira a prática do jogo nas várzeas.Naquele ano de 1902 em que os paulistas organizam o primeiro campeonato de futebol no Brasil surgiram os primeiros campos de várzea, que logo se espalham pelos bairros operário; já em 1908/1910 a várzea paulistana congregava vários e concorridos campeonatos, de forma que São Paulo não é apenas pioneira nacional no futebol ‘oficial’, mas também (e sobretudo) no ‘futebol popular’. E é na cidade que, não por acaso, surge em 1910 aquele que, dentre os grandes clubes do futebol brasileiro, foi o primeiro a se formar a partir de uma base popular: o Sport Clube Corinthians Paulista.
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No Rio de Janeiro, justamente um clube de cricket, praticado intensamente pelos ingleses estabelecidos na cidade, foi que em 1901 deu origem ao primeiríssimo clube de futebol do Rio de Janeiro 
[o Rio Cricket Club passou a reunir todos os ingleses e muitos alglo-brasileiros que haviam conhecido e aprendido o futebol em suas constantes viagens à Inglaterra: um desses jovens educados no exterior e apaixonados por esporte, Oscar Cox, traria, para o Rio de Janeiro, em 1898 a semente da futura ‘paixão nacional’ introduzindo a prática do futebol entre os freqüentadores do Rio Cricket Club e depois entre os do Rio Cricket & Athletic Association, de Niterói, estado do Rio de Janeiro. Inicialmente praticado em clubes de cricket como como “exercício físico”, o futebol herdou desse jogo seu primeiro uniforme : camisa de tecido branca e calça preta cortada na altura dos joelhos.
em 1899, a denominação do Rio Cricket foi mudada para Payssandu Cricket Club*, onde se formou o primeiro time de futebol organizado do Rio de Janeiro e em cujo campo, no dia 1 agosto de 1901,disputou-se o primeirissimo “match de jogo bretão” (Payssandu Cricket Club vs. Rio Cricket & Athletic Association ) — com mais jogadores em campo do que assistentes . E nos dias 19 e 20 de outubro desse ano realizaram-se, no campo do São Paulo Athletic Club, dois jogos entre dois times formados por jogadores desses ‘clubes de cricket’ cariocas e paulistas: foi o primeiro ‘Rio x São Paulo’ de futebol. 
* interessante e curioso lembrar que a denominação “Paissandu” — originalmente Payssandu — deve-se em parte ao fato de o clube, hoje no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, instalar-se a princípio, inclusive com seu campo e estádio de futebol, na rua Paissandu, no bairro do Flamengo, mas era resultado de um trocadilho, em inglês : “When a club is formed what are the main factors? That it shall pay, not from a money point of view, but as a thriving institution and of great activity. So the device of the Club : ‘Pays-and-Do’, which explains its amazing sucess in all walks of life” [ “Quando um clube é formado, quais são os principais fatores? Que ele deve pagar (pays), não do ponto de vista financeiro, mas sendo uma instituição próspera e de grande atividade. Eis portanto o propósito do Club: prosperar e fazer -- “Pays and do’ -- o que explica seu surpreendente sucesso em todos os caminhos da vida”]..

Os pioneiros clubes especificamente de futebol, com tal denominação, foram o Fluminense Football Club , fundado em 1902 por Oscar Cox, e o Botafogo de Foot-ball e Regatas, em 1904. 
Na então capital do país, a extraordinária e avassaladora difusão do futebol nos primeiros anos do século XX, não apenas no seio das chamadas rodas elegantes da sociedade brasileira, encontrou também generosa guarida entre intelectuais e escritores: afinal, conferia-se uma nítida feição de elegância e distinção para o futebol — e o elitismo originário se manifestava tanto no fato de ser praticado pelas camadas ‘endinheiradas’ como notoriamente pela exclusiva utilização dos termos ingleses que faziam parte do vocabulário do chamado “jogo bretão”. Bastante apropriado para aquele tipo de ‘cultura belle èpoque’ então vigente...
Só que a incontrolável difusão veio a extrapolar esses primeiros limites sociais. Na segunda metade da década de 1910, por exemplo, já era o esporte “de maior número de praticantes e adeptos”, segundo a revista Época Sportiva ; a popularidade ímpar do futebol, além de obrigar a criação de seções especiais nos jornais de então — como O Paiz, Gazeta de Notícias, A Noite,Correio da Manhã — mas mantidos os tradicionais espaços para o remo e o turfe, fez nascer publicações especializadas, como a citada Época Sportiv e , Sport Ilustrado ).
Ainda que, apesar de sua incrível disseminação, o futebol como assunto da imprensa não tenha se dado de imediato ,pois as publicações preocupavam-se em comentar os esportes mais comuns, o crescimento e o interesse desperto pelo jogo de bola não tardariam em ocupar maiores espaços nas páginas dos jornais( a imprensa que privilegiava o turfe, o ciclismo, as corridas a pé, e em menor escala o remo, só teve seu interesse voltado para o futebol “por causa da Guerra de 1914,que sustando o intercâmbio cultural do Brasil com a Europa, obrigou os jornais a procurar novos mercados de notícias”... )

Se em 1901 o público presente na primeira partida disputada no Rio de Janeiro era menor que o número de atletas em campo, em 1904 o futebol já atraía tanta gente que foi preciso a Federação Carioca das Sociedades de Remo oficiar aos clubes um apelo para que não fossem realizados jogos nos dias de regatas.E em 1906, no campo do Fluminense, cerca de mil e quinhentas pessoas aglutinaram-se para ver um “match” entre brasileiros e ingleses(estes, na verdade, ingleses residentes no Rio de Janeiro).
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A realidade incontestável é que o futebol continuou – e continua – ao longo do tempo, sua meteórica ascensão e disseminação entre todas as camadas e estratos, como ‘força esportiva’, ‘força social’, ‘força cultural’. Esporte mais popular, no Brasil e no mundo, seguiu sua trajetória eletrizando todas as camadas sociais e demográficas, em todas as latitudes geográficas e culturais do país -- sensibilizando,eletrizando, fanatizando a muitos.. 
Prossegue e persiste o futebol, e assim será ad eternum, provocando prazer e dor, polêmicas e alegrias, brigas, tumultos, conflitos, prazer,tristeza, paixões e ódios — nos campos, nos ‘fields’ , nos ‘grounds’, nos stadiuns, nos terrenos baldios, nas várzeas, nas arquibancadas, nos entornos, nos corações e mentes; também e sobremodo nas letras, nos escritos, na ‘ideologia’ de literatos e intelectuais brasileiros através dos tempos.
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[excertos de meus livros "Lima Barreto vs. Coelho Neto : um fla-flu literário" (2010) e "Futebol e literatos de São Paulo" (a 'entrar em campo' no 2o. semestre deste ano)

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